sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Angústia Clandestina



tempo curvo
declinado ao medo
impérvio
o desejo lhe prende à vida
dessa forma
trôpego
o dorso amortecido pelo frio
e uma angústia
retida não se sabe como
velada
quase clandestina
tangendo o que pensas ser vontade
e súbito és tomado pela queda
e o incerto te cabe à mão
o que resta é fechar os olhos
e sentir a chuva no rosto
Foto: Carolina Noronha

Nenhum comentário:

Postar um comentário