terça-feira, 6 de abril de 2010
Das manias do tempo
resquícios desse frio na pele
e o som constante da dor
o que oprime o folego
e torna real a angústia
em outros tempos reprimida
nessa pele molhada
que se defende de ventos morbidos
entorpecido
e de olhos baixos
a espera do toque
o contato que traga algum calor
num corpo deserto
com desejos prontos
e quiescentes
(...)
porquanto permanece o frio.
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